O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Pesca e Aquicultura (Sepea), avança em uma parceria com a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), para a construção de um frigorífico de pescado em Palmas. No valor de R$ 1 milhão e capacidade de beneficiamento de 10 toneladas por dia, projeto visa agilizar os trabalhos de distribuição de peixe na capital e região metropolitana.

Após uma primeira reunião com a Sudam durante o IFC Amazônia, que ocorreu nessa última semana, em Belém/PA, a Sepea se reúne agora com diretores e técnicos para elaborar e entregar o projeto do frigorífico que será avaliado pela Superintendência. Na oportunidade, o secretário-executivo, Rodrigo Ayres e técnicos, foram recebidos pelo coordenador de projetos, Henrique Sauma; e pelo próprio superintendente da Sudam, Paulo Rocha. O encontro foi articulado pela coordenação do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnuc/ONU), que firmou parceria com a Sepea para trazer novos e grandes investidores para o desenvolvimento da Pesca e Aquicultura no Tocantins.

Em uma pré-análise da Sudam, o superintendente Paulo da Rocha afirmou que os projetos do Tocantins têm total atenção e são prioridades para investimentos já que, por hora, não há em andamento projetos financiados pela Superintendência aqui no Estado.

“Poder apresentar esse grandioso projeto, seguindo as diretrizes do governador Wanderlei Barbosa, representa um avanço significativo para a cadeia produtiva e o fortalecimento dos produtores no Tocantins. Só temos a agradecer essa parceria com a Sudam e estamos confiantes no potencial transformador dessa iniciativa para o desenvolvimento sustentável da Amazônia Tocantinense", ressaltou o secretário-executivo da Pesca e Aquicultura, Rodrigo Ayres. 

Conforme explicou o diretor de desenvolvimento da Pesca, Dyego Reis, o principal projeto apresentado foi o da construção de um frigorífico de pescado em Palmas. “O principal projeto apresentado foi a planta de uma unidade de processamento de pescado a ser instalada em Palmas, para que também seja uma unidade demonstrativa para outras regiões que têm arranjo produtivo com pescado já consolidado e que precisam fazer o beneficiamento. Também a importância desse beneficiamento é claro, além de dar qualidade para a pesca e a aquicultura do Tocantins é também poder incluir o pescado nos programas de aquisição do estado por meio das compras institucionais como o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) e o Pnae [Programa Nacional de Alimentação Escolar]. Esses programas institucionais de aquisição são mantidos pelo Governo Federal e, nesse sentido, sempre que o Estado consegue fazer essas operações, consegue injetar diretamente na economia os recursos que vêm de fundos federais”.

Sudam

A Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) é uma autarquia do Governo Federal e vinculada ao Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR), que tem como objetivo principal, promover o desenvolvimento sustentável no território da Amazônia Legal, no Brasil, região que fazem parte os estados do: Amazonas, Acre, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Roraima, Rondônia e o Tocantins, conforme o IBGE.  

PNUD/ONU

Após reunião com a Sudam, a Sepea participou de outra importante reunião com a coordenadora-geral do Programa Nacional das Nações Unidas da Organização das Nações Unidas no Norte (Pnud/ONU), Kassya Fernandes. 

Na oportunidade, o secretário-executivo Rodrigo Ayres, diretores e técnicos da Sepea, foram recebidos no Palacete, sede do Pnud, em Belém/PA, onde agradeceram pela articulação com a Sudam e em conjunto foram traçadas novas metas para captações de recursos e de investidores para o estado do Tocantins.

“Apresentamos o programa da Trilha da Pesca e Aquicultura, a prospecção da nova política da Pesca e Aquicultura para o Tocantins, programas de unidades demonstrativas unindo a pesca artesanal e a pesca esportiva com educação ambiental, além do programa importante de monitoramento e desembarque pesqueiro, que coleta dados científicos com as universidades e consegue nos promover políticas efetivas e personalizadas em cada local onde existem recursos pesqueiros”, explicou o diretor de desenvolvimento da Pesca da Sepea, Dyego Reis.