Na madrugada deste domingo (5), a Polícia Militar prendeu um homem de 38 anos, suspeito de estupro de vulnerável e posse irregular de arma de fogo na zona rural de Araguacema, na região do P.A. Tarumã. A vítima é uma criança de apenas 5 anos, que deu entrada no hospital local apresentando sinais de violência sexual.
De acordo com a PM, a guarnição foi acionada pelo médico plantonista do hospital, que atendeu a vítima. No local, a mãe da criança relatou que dormia com as filhas no sofá de casa quando percebeu a ausência da filha de 5 anos. Após procurar pela casa, encontrou a porta da cozinha aberta e, ao sair, viu a criança nos fundos do quintal, ensanguentada. A menina informou que havia sido atacada pelo “homem do veneno”.
Segundo informações apuradas pelo Jornalista Alessandro Ferreira, um tio da vítima apontou como suspeito um vizinho identificado como Josafá, que mora em frente à residência da família e já possui passagens pela polícia.
De posse das informações repassadas pelos familiares da vítima, os militares realizaram diligências pela região e localizaram o suspeito. Ao ser questionado pelos policiais sobre seu histórico criminal, o indivíduo admitiu possuir passagens por estupro e lesão corporal. Durante a abordagem, os policiais notaram marcas de sangue no corpo e nas roupas do suspeito, que ele não conseguiu explicar.
Ao ser detido, Josafá ainda tentou fugir, mas foi contido pelos policiais com o uso progressivo da força. Durante buscas na residência do suspeito, uma espingarda de fabricação caseira foi encontrada em cima de uma mesa em um dos quartos.
O homem foi conduzido à Central de Flagrantes, em Paraíso do Tocantins, onde foi autuado por estupro de vulnerável e posse irregular de arma de fogo.
Ainda na delegacia, após a realização dos procedimentos cabíveis, o suspeito foi recolhido à carceragem da Unidade Penal de Paraíso do Tocantins, onde permanece à disposição do Poder Judiciário.
A vítima recebeu atendimento médico e está sendo acompanhada pelas autoridades. O caso segue sob investigação da Polícia Civil, que busca reunir mais provas para responsabilizar o autor.